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Votação da pauta anti-STF na Câmara dependerá de conservadorismo nas urnas em outubro

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles


Ao que parece, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deve colocar em votação no primeiro semestre a PEC que limita os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a chamada pauta anti-STF. De acordo com informações do Blog do Noblat, do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Lira deve segurar até novembro a votação da PEC. Isso porque ele quer usar as eleições municipais de outubro como termômetro do conservadorismo brasileiro. Caso mais prefeitos conservadores sejam eleitos, Arthur Lira coloca a proposta à votação. Conforme apurado pelo blog, o plano é justamente para agradar essa parcela da população, sobretudo em seu estado, Alagoas. Lira quer tentar uma vaga no Senado em 2025, disputando com Renan Calheiros (MDB). Este, no entanto, não seria o único motivo. Lira também segura a PEC anti-STF por gratidão ao Supremo, que o livrou do processo sobre escândalo dos kits robótica, em Alagoas.

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