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Clientes reclamam de proibição da versão líquida do álcool 70%

foto: Gilberto Barbosa/CORREIO

Com os estoques do álcool 70% na versão líquida saindo das prateleiras, os clientes correm para conseguir as últimas unidades. As informações são do Jornal Correio. Uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu a venda do produto em estabelecimentos comerciais a partir desta terça-feira (30). A autônoma Maria José Santos, 61 anos, foi até o supermercado na região da Calçada com esperança de encontrar uma garrafa no estoque. No entanto, a viagem teve um final frustrante para ela. “Eu queria saber o porquê eles proibiram. Ainda dá para achar em um mercadinho, mas a ordem agora é tirar tudo das estantes. É complicado porque eu uso para limpar a minha casa e agora eu terei que procurar outro”, afirmou. Uma funcionária contou que precisou comprar uma unidade do item em um estabelecimento vizinho. “O supermercado pediu para repor o estoque, mas ainda não chegou. Eu vi sobre a proibição e comprei uma garrafa para guardar em casa, mas vou depois para checar se ainda tem”. De acordo com a Anvisa a proibição da venda do álcool 70% ocorre devido ao caráter altamente inflamável do produto, que já havia sido proibido em 2002 após uma resolução do órgão apontar “os riscos oferecidos à saúde pública decorrentes de acidentes por queimadura e ingestão, principalmente em crianças”. A venda do insumo foi liberada em 2020, como medida emergencial para conter o avanço da pandemia de Covid-19. A última autorização foi emitida pela Anvisa em dezembro de 2022, tendo validade até o dia 31 de dezembro de 2023. Após essa data, supermercados e farmácias teriam até o dia 30 de abril para esgotar os estoques. Na Feira de São Joaquim, as últimas unidades ainda estão disponíveis nas barracas. Os feirantes contam que a versão líquida do álcool 70% é a mais procurada pelos clientes. “Esse é o melhor produto para limpar a casa. O outro álcool não é tão eficiente e o gel é ruim, porque acumula muita sujeira e fica grudando a mão depois que passa”, disse um feirante.

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