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Comandante nega que PM tenha sido provocada para garantir segurança de jovem morto a tiros no Hospital de Brumado

Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Comandante Tenente Coronel Elson, em entrevista nesta terça-feira (30), a Rádio Portal Sudoeste, negou que o 24º Batalhão de Polícia Militar (24º BPM) tenha sido acionado para garantir a segurança do jovem morto a tiros na ala do Hospital Professor Magalhães Neto em Brumado no domingo (28).  “O Felipe que foi vitimado, citou, na delegacia, que dois indivíduos teriam tentado contra sua vida. Uma vez hospitalizado, a PM que é de administração direta do Estado, e pra colocar segurança armada no Hospital, eu preciso ser solicitado, ser provocado. O Hospital está na esfera municipal”, disse. De acordo com o Comandante, há casos em que o município tem convenio com o Estado, como é o caso de Salvador, para suprir essa necessidade, contudo, essa não é a situação do Professor Magalhães Neto em Brumado. “Já que não existe convenio entre a PM-BA e o município de Brumado, eu teria que ser provocado e isso não aconteceu”, declarou. Conforme o Comandante, caso a corporação adentrasse na unidade de saúde sem ser provocada, poderia se responsabilizar por algo que eventualmente acontecesse com algum agente. “Trata-se de um ambiente insalubre. Supomos que eu colocasse um Policial lá dentro sem ser provocado e esse policial assimilasse uma bactéria hospitalar de alta resistência a antibióticos, e viesse a morrer, quem seria o responsável? O Tenente Coronel Elson”, exemplificou. Segundo o Comandante, em nenhum momento o Batalhão foi acionado para garantir a segurança, não só de Felipe, como também dos demais servidores e da População. Ele ainda chamou a atenção para o fato de o município ter uma guarda municipal. “É bom deixar claro, que a PM sendo um órgão do Estado, e não do município, ela tem que ser provocada para ser aplicada em uma custódia, assim como é feito nos presídios. Em nenhum momento, o 24º BPM foi acionado Pela Secretaria de saúde, ou pela prefeitura, para estar lá, em cumprimento aos recursos do próprio município, porque um hospital municipal carece de uma segurança, de uma zeladoria e de um efetivo próprio. O município tem uma guarda municipal, que está, perante a constituição, apta a salvaguardar os patrimônios públicos, inclusive esses locais”, finalizou.  

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