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Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia vai promover pesquisas avançadas no setor

Foto: Google Earth

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 17 de janeiro, em Salvador (BA), foi detalhada a estratégia de atuação do novo Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que será instalado, futuramente, na Base Aérea de Salvador — em área cedida pela União ao Senai Cimatec, instituição responsável pela gestão da unidade. O Parque Tecnológico será um ambiente dedicado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quinta-feira, 18 de janeiro, da assinatura do acordo de parceria firmado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica, com o Estado da Bahia e o Senai Cimatec para a criação do Parque Tecnológico. A expectativa é que sejam investidos R$ 650 milhões na construção do parque e um valor equivalente em equipamentos e laboratórios. De acordo com o superintendente de Novos Negócios do Senai Cimatec, André Oliveira, é esperado que, no primeiro semestre de 2025, já seja possível ter operações no Parque Tecnológico. “O principal ativo que é a pista, o pátio de aeronaves, já está lá e em funcionamento”, explicou. As ilhas de atuação do parque serão divididas em quatro vertentes: Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial. Alguns exemplos de temas que serão estudados dentro desses pilares são: sistemas avançados de voo e de controle de tráfego aéreo; sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão (SAF) e cibersegurança aeroespacial. André Oliveira destaca a importância de ingresso do Brasil no mercado aeroespacial. “Esse é um mercado global que hoje está em US$ 807,7 bilhões, com expectativa de chegar a US$ 1,4 trilhão até 2032. É uma grande oportunidade de desenvolvimento socioeconômico para o Brasil”, afirmou. O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, ressaltou o ambiente de estabilidade política e econômica proporcionado pelo governo do presidente Lula como um importante fator para a implantação de uma nova política industrial no estado. “Estivemos acompanhando as providências para atração de empresas e implantação do Parque Tecnológico. Para nós, é uma iniciativa relevante que se soma a outras que estão em curso, como as do setor de energias renováveis. Em nome do governador Jerônimo (Rodrigues), reitero nossa sintonia de política industrial do governo da Bahia com a Federação das Indústrias e Cimatec”, afirmou.

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