A taxa de mortalidade das crianças de até quatro anos indígenas no Brasil é mais que o dobro daquela registrada entre o restante da população infantil do país. Os números foram revelados pelo relatório do estudo produzido pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI), divulgado na quarta-feira (10). As informações são do Metro 1. Os dados foram coletados entre os anos de 2018 e 2022. No último ano dessa série, para cada mil nascidos vivos entre os indígenas, 34,7 crianças com até quatros anos morreram. É uma taxa 2,44 vezes maior do que a registrada entre o restante da população brasileira. Considerando as crianças não indígenas, houve 14,2 mortes para cada mil nascidos vivos em 2022. O cenário é inadequado levando em conta as metas fixadas pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como meta reduzir a mortalidade infantil para menos de 25 mortos por mil nascidos vivos. Quando é feito o recorte pelas mortes neonatais, também se observa uma diferença significativa. Entre os indígenas, 12,4 bebês com até 27 dias morreram a cada mil nascidos vivos no ano de 2022. Essa taxa foi de 8 entre o restante da população. De acordo com o Censo Demográfico 2022, há quase 1,7 milhão de indígenas no país. A região Norte, onde há maior concentração, reúne 45% desse contingente.
Mortalidade infantil entre indígenas é mais que o dobro das crianças não indígenas
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