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Acelen promove demissões em massa e Sindipetro-Ba alerta para riscos de acidentes na Refinaria de Mataripe

Foto: Divulgação

A falta de compromisso da Acelen com a segurança dos trabalhadores e a estabilidade operacional da refinaria é uma séria preocupação para o Sindipetro-BA. As informações são do SINDPETRO. A Refinaria de Mataripe, sob gestão da Acelen, empresa do grupo Mubadala, enfrenta uma grave crise devido às demissões em massa promovidas pela administração da empresa. Trabalhadores da refinaria têm alertado o Sindipetro-Ba sobre os riscos iminentes que essa redução de efetivo representa para a operação, para a comunidade do entorno e para o meio ambiente. A situação é alarmante. Relatos de sobrecarga de trabalho entre os funcionários remanescentes, que agora operam sob constante tensão devido à falta de contingente e à pressão para manter o funcionamento da refinaria com segurança, chegaram aos dirigentes do Sindipetro-Ba. A demissão de profissionais experientes também tem sido motivo de preocupação. “Muitos ex-Petrobras estão sendo substituídos por profissionais sem experiência na indústria, o que aumenta os riscos operacionais e de segurança já que eles não estão prontos para atuar na supervisão”, alerta uma trabalhadora. Outras denúncias destacam casos de contaminação cruzada e erros operacionais graves, resultando em prejuízos milionários e sanções disciplinares para os trabalhadores.

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O Sindipetro-Ba tem cobrado insistentemente a Acelen para que interrompa as demissões e dialogue com os representantes sindicais, especialmente diante da transição da operação da refinaria para uma parceria com a Petrobrás. Diante da falta de resposta da empresa, o sindicato mobilizou a categoria, realizou protesto dia 6 de março na porta da refinaria e acionou órgãos como o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para investigar a situação. Após pressão, a Acelen concordou em receber representantes do Sindipetro-Ba para discutir o assunto, porém, as demissões continuam sendo realizadas de forma arbitrária e sem diálogo com a entidade representativa dos trabalhadores.

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