Morreu, no último sábado, (24), a influenciadora digital Dai Cruz. A baiana tinha 31 anos e lutava contra a rara doença de pele genética epidermólise bolhosa. Dai morava em Jequié, no Sudoeste da Bahia. Dai era famosa nas redes sociais, onde ostentava dois milhões de seguidores que acompanhavam a rotina de cuidados e vida dela com a doença. “Chegou um dos dias mais difíceis e tristes no nosso jardim, um daqueles dias em que passa um filme na nossa cabeça. O dia em que a nossa voz embarga na garganta, e lágrimas sem fim escorrem por nossa face. Mesmo em lágrimas temos certeza que o céu tá em festa, e deixa eu contar para vocês como foi a chegada dela no céu”, disse o comunicado. A influencer jamais frequentou a escola, apesar da doença não ser contagiosa. A enfermidade é hereditária e não tem cura. “Foram 31 anos de sofrimento que a EB [epidermólise bolhosa] impôs a ela, mas com todo o sofrimento ela conseguiu deixar bravamente um legado lindo, ensinou a muitos o verdadeiro sentido da vida, do amor, da força e principalmente da fé”, escreveu a equipe de Dai Cruz.
Segundo informações do site do Ministério da Saúde, “a Epidermólise Bolhosa é uma doença genética e hereditária rara, que provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas e se manifesta já no nascimento. As crianças com Epidermólise Bolhosa são conhecidas como “Crianças Borboletas”, porque a pele se assemelha às asas de uma borboleta devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.” Estima-se que 500 mil pessoas no planeta sofram com a doença, sendo 802 delas no Brasil. A doença não tem cura e também não é transmissível. para ler mais sobre a doença.
