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“Vamos fazer este país voltar a crescer”, diz Lula em ato para criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira, 18 de janeiro, da assinatura do acordo de parceria firmado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa e do Comando da Aeronáutica, com o Estado da Bahia e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Cimatec), para a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. “Vir aqui anunciar o lançamento de um Parque Tecnológico Aeroespacial não é uma coisa qualquer. É preciso entender que a gente foi colocado no mundo para teimar, para a gente não aceitar nada impossível. E nós vamos fazer este país voltar a crescer, vamos fazer este país gerar emprego, vamos aumentar o salário mínimo, vamos melhorar a educação fundamental, o ensino médio, fazer mais universidades e mais cem institutos federais neste país”, afirmou o presidente Lula durante a cerimônia na capital baiana, Salvador. O empreendimento vai promover o desenvolvimento regional da indústria aeroespacial. O Parque Tecnológico será instalado, futuramente, na Base Aérea de Salvador — em área de 893 mil metros quadrados cedida pela União ao Senai Cimatec, que será a instituição responsável pela gestão da unidade. O espaço será dedicado ao fomento do ensino, à realização de pesquisas avançadas e à promoção da inovação no campo aeroespacial. “Desde que a coroa portuguesa chegou aqui no Brasil ou desde que descobriram o Brasil, possivelmente o Nordeste tenha, nesta metade do século 21, a chance de ter um potencial de desenvolvimento igual a qualquer estado do país”, sinalizou Lula. A expectativa é que sejam investidos R$ 650 milhões na construção do parque e um valor equivalente em equipamentos e laboratórios. A unidade vai atuar em quatro segmentos: mobilidade aérea avançada, aeronáutica, defesa e espaço. Entre os temas a serem trabalhados dentro dessas áreas, estão: sistemas avançados de voo e de controle de tráfego aéreo; sistemas de engenharia aeroespacial, novas tecnologias de energia e propulsão (SAF) e cibersegurança aeroespacial. “O mercado global desse setor é estimado em US$ 800 bilhões, em 2023, mas com crescimento médio anual de 6,3% deve chegar a US$ 1,4 trilhão em 2032. O Brasil tem toda uma expertise, tradição e hoje é um grande player global. E, obviamente, a gente quer contribuir para expandir isso ainda mais”, disse o diretor-geral do Senai Cimatec, Leone Andrade.

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