
Entre junho e julho, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno somente em Roraima, conforme a última atualização do Monitor de Secas. No sentido oposto, em outras 15 unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Em outros quatro estados a seca voltou a ser verificada em julho: Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. No aspecto de severidade, a seca ficou estável em cinco unidades da Federação: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão e Pernambuco. Somente dois estados seguiram livres de seca em julho: Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com o monitor, a área com seca aumentou de 48% para 71% da Bahia entre junho e julho. É a maior área com seca no estado desde fevereiro deste ano: 91%. O fenômeno se intensificou no território baiano entre junho e julho com o avanço da seca moderada de 13% para 26% do estado. Essa é a condição mais severa do fenômeno na Bahia desde março deste ano, quando houve seca moderada em 27% do estado. O estado teve a maior severidade de seca do Nordeste em julho.