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Na Bahia, mais de 283 mil estudantes vão receber o Pé-de-Meia

Foto: Angelo Miguel/MEC

Nesta segunda-feira, 11 de março, o Governo Federal e a Bahia assinaram o termo de parceria para implementação do Programa Pé-de-Meia, que chegará a mais de 283 mil alunos baianos. O lançamento em Salvador contou com as presenças dos ministros Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil) e formalizou a adesão do estado ao programa de incentivo à permanência no ensino médio, que contará com investimento de R$ 820 milhões. Em todo o país, 2,5 milhões de estudantes serão favorecidos neste ano, a partir de um investimento de mais de R$ 7,1 bilhões do Governo Federal. Presente ao evento, o ministro Camilo Santana (Educação) destacou que o Pé-de-Meia é complemento de outras políticas públicas federais para a educação, como o Compromisso Criança Alfabetizada e o Escola em Tempo Integral. “Um total de 480 mil jovens deixam de frequentar as escolas por ano. Muitas vezes não é opção, não é escolha, mas necessidade”, disse o ministro. Ao explicar os requisitos do programa, o Santana pontuou que concluir o ensino médio é essencial para um futuro mais promissor dos meninos e meninas, porque a qualificação educacional permite maiores chances de acesso a empregos com maior remuneração. “Nesse primeiro momento, o Pé-de-Meia será para quem está no Bolsa Família. Aqui na Bahia, são 283 mil estudantes. Todos têm direito a ter oportunidades”. O Governo Federal vai fazer o lançamento do Pé-de-Meia em todos os estados para formalizar a adesão e divulgar a iniciativa a governos estaduais e prefeituras. Antes da Bahia, o termo já foi assinado no Espírito Santo (projeção de 31 mil alunos beneficiados), e no Piauí (cerca de 70 mil estudantes receberão o incentivo). Ministro da Casa Civil, Rui Costa enfatizou a prioridade do Governo Federal em outras frentes importantes, como a alfabetização na idade certa e a integração entre programas. Ele ressaltou ainda o anúncio de construção de 1.178 creches e escolas de educação infantil por meio do Programa de Aceleração de Crescimento, o Novo PAC.“Faz uma diferença enorme a criança começar a escrever na idade certa. Quando a educação ocorre tardiamente, o desempenho escolar durante toda a vida é mais frágil e difícil”, ponderou. 

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