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Mulher foi presa em flagrante em Paramirim, quando tentava adquirir título eleitoral utilizando documento falsificado

Foto: Reprodução

A reportagem do Jornal O Eco, recebeu a informação de que uma mulher de aproximadamente 21 anos, acabou sendo presa em flagrante no final da manhã de terça-feira (02), ao tentar inscrição como eleitora de Paramirim, utilizando documento falsificado como comprovante de residência. Segundo informações de fontes da Polícia, a moça detida em flagrante, apresentou como comprovante de residência, a cópia de uma fatura de linha telefônica da operadora Vivo, sendo que ao desconfiarem do nervosismo e diante da negativa da mulher em apresentar o original do documento, bem como de informações desencontradas, servidores do Cartório Eleitoral acionaram a Polícia, que em investigação inicial, comprovou que não existia conta cadastrada com o CPF da acusada, junto a operadora VIVO. Diante da comprovação da falsificação de documento para fins eleitorais, dentre outros supostos crimes cometidos, a suspeita foi presa em flagrante e se encontra detida na Delegacia Regional de Paramirim. Ainda segundo fontes, a Delegacia Territorial de Paramirim, já encaminhou comunicação da prisão em flagrante à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público, conforme preconiza a Lei 4.737/65 nos seus Artigos 348, 352 e 353 da referida Lei de Crimes eleitorais. Ainda segundo informações obtidas pela reportagem do Jornal O Eco, ainda não confirmadas, a mulher supostamente estaria acompanhada ou sendo orientada, por um casal bastante conhecido no meio político da cidade de Paramirim. Informações ainda não confirmadas, dão conta de que o casal deve ser ouvido sobre o caso que ainda repercute na cidade. Segundo fontes da Polícia, a certidão de nascimento da acusada é de Macaúbas, no entanto, aparentemente, o RG teria sido emitido em Paramirim. As investigações seguem ocorrendo e a sociedade aguarda ansiosa e apreensiva pelo desfecho desse lamentável episódio, que aparenta ser mais uma tentativa de manobras em transferências e aquisição de novos títulos eleitorais de forma ilegal.

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Há tempos que se ouve falar em Paramirim e região, sobre manobras de políticos inescrupulosos, que buscam cooptar pessoas e até entidades, como representantes de empresas fornecedoras de serviços, cujos comprovantes emitidos, servem para a transferência ou aquisição de títulos eleitorais, que supostamente serão utilizados nas eleições municipais para beneficiar alguns pré-candidatos, em troca de favores ou dinheiro para os incautos eleitores que se submetem a esse papel. Independentemente da comprovação no caso da prisão de hoje, faz-se necessária e urgente, providências por parte da Polícia e da Justiça Eleitoral, no sentido do aprofundamento das investigações sobre supostos envolvimentos de “capangas” que agem a mando de políticos conhecidos, para ludibriar eleitores, na maioria leigos, a praticarem esse tipo de crime. Uma revisão nos cartórios eleitorais, auditorias nos históricos de transferências e investigações em empresas que fornecem água, energia e outros serviços básicos, seria um bom começo para que se desvende tais suspeitas cada dia mais crescentes em Paramirim e região.

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