Encontrada morta no último domingo, 11, a delegada Patrícia Jackes entrou para a lamentável estatística de policiais assassinados na Bahia. O número de ataques contra agentes da segurança pública é uma realidade do cotidiano nacional. Desta vez, o crime é tratado como feminicídio, mas ações criminosas como essas, apesar de recorrentes, exaltam cada vez mais o trabalho comprometido de cada agente em prol da sociedade. Ainda assim, mesmo com o trabalho de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher, a policial virou vítima dentro da própria casa, onde foi alvo de agressões. Durante conversa com o Portal MASSA! sobre os crimes contra agentes das forças de segurança, o presidente do Sindicato dos Delegados do Estado da Bahia (ADPEB), Jorge Figueiredo, relatou que, apesar da consciência sobre o risco de morte, o reconhecimento segue sendo um dos principais obstáculos. “Cada dia mais vai aumentando o número de policiais sendo vítimas, que perdem suas vidas em prol do serviço. Esse sentimento de risco é uma coisa que nós aceitamos como parte de nossa atribuição, o que às vezes é difícil de aceitarmos é o reconhecimento salarial da valorização da profissão. Nos questionamos porque é uma atividade de risco, que você não leva só para você, estende para toda sua família, traz o risco para dentro de casa”, avaliou. A cada morte de um policial, o valor da pensão da cota familiar se inicia em 50% do salário recebido pela vítima. Em contrapartida à aflição pelo valor considerado baixo pela categoria, o prazer em proteger a sociedade civil é a válvula de escape dos servidores. “Isso é muito ruim, você está ali disposto a dar sua vida em prol da sociedade, mas tem certeza que sua família ao mesmo tempo não vai ter um amparo que você gostaria. A gente convive com isso, a gente busca essa melhoria, esse reconhecimento, mas a gente não coloca isso na balança quando é em jogo está a vida da sociedade”, refletiu em entrevista. O corpo de Patrícia apareceu às margens da BR-324, perto da cidade de São Sebastião do Passé, na madrugada de domingo, 11. O suposto autor do feminicídio denunciou, a princípio, um sequestro sofrido por ele e pela companheira, o qual, a princípio, foi descartado pela Polícia Civil, conforme apurado pelo reportagem.
Morte de delegada expõe luta por melhorias na profissão
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