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Ministro Silvio Almeida diz que Marielle Franco se tornou símbolo nacional e da força do povo brasileiro

Foto: Divulgação/MDH

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, disse nesta terça-feira (26) que a vereadora Marielle Franco se tornou, seis anos após o seu assassinato, um símbolo nacional e uma prova da força do povo brasileiro. Ao participar de sessão solene em homenagem à memória da parlamentar e do seu motorista Anderson Gomes, assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro, Silvio Almeida afirmou que as revelações sobre os assassinatos dão uma oportunidade de repensar o que precisa ser feito para que o Brasil possa ser ressignificado. “Nós estamos aqui discutindo a política de segurança pública, como nós precisamos de uma política de segurança pública para o Brasil. Só que ficou evidente para nós que não existe política de segurança pública sem direitos humanos. E o contrário também é verdadeiro: não há direitos humanos sem uma política de segurança pública”, ressaltou o ministro, durante a solenidade realizada no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, que marca os seis anos do crime. De acordo com o titular do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o Brasil precisa retomar o controle do seu território: “E retomar o controle do seu território não é usar as forças policiais para ficar entrando em casa de pobre e dando tiro e dando soco em negro, em pobre, em gente periférica. Retomar o controle dos territórios no Brasil significa o Brasil dar ao povo brasileiro aquilo que o povo brasileiro precisa, para ser o que ele pode ser de melhor”. Ao finalizar sua fala, o ministro destacou a representatividade do caso para o país “Ela [Marielle] não é mais um símbolo do Rio de Janeiro, ela não é mais um símbolo da comunidade negra, ela não é mais um símbolo das mulheres. Marielle Franco agora virou um símbolo nacional, virou uma prova da nossa força, da nossa capacidade de se reorganizar e de resistir às barbáries que esse país nos perpetra”, completou. Além do gestor, estiveram presentes na sessão solene, solicitada pela deputada Talíria Petrone, parlamentares da Casa; a jornalista Fernanda Chaves, sobrevivente do atentado contra Marielle e Anderson; a diretora executiva do Instituto Marielle, Lígia Batista; e a presidenta do PSOL, Ligia Batista.

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