O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou em 14 de agosto que o aumento de casos de mpox constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional. O Ministério da Saúde, no entanto, tranquilizou a população quanto ao cenário da Mpox no Brasil, neste momento. Em entrevista no Jornal da Cidade na quinta-feira (29), o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Sáude e Ambiente, Rivaldo Venâncio da Cunha, explicou que a variante com maior letalidade ainda não foi identificada no país. “A Organização Mundial de Saúde emitiu um alerta sobre uma nova variante do vírus M-Pox, que eles chamam de clado 1B, que tem sido observado em casos clinicamente diagnosticados e laboratoriamente confirmados, algo mais grave do que tinha sido observado em anos anteriores com o outro clado desse mesmo vírus. No caso específico do Brasil, esse clado 1B, motivo do alerta da OMS, ainda não foi identificada no Brasil”, explicou. Ele acrescenta ainda que os 38 casos registrados no estado da Bahia são casos da variante antiga, que vem sendo registrada desde 2022. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, já havia descartado a possibilidade de uma pandemia por Mpox. Ainda assim, na semana passada, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a simplificação de regras para o registro e importação de medicamentos e vacinas para prevenção ou tratamento da Mpox. A medida foi aprovada por unanimidade em reunião colegiada da diretoria em relação ao imunizantes e remédios comprados pelo Ministério da Saúde. “Mesmo antes da Organização Mundial de Saúde emitir estado de emergência, o Ministério da Saúde já estava preocupado e acompanhando todos os casos e os alertas que os países emitiram, em especial a República Democrática do Congo, onde tem sido registrado o maior número de casos”, finalizou o secretário.
Ministério da Saúde esclarece que Brasil ainda não identificou variante de Mpox que motivou alerta da OMS
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