
A Largo anuncia investimento superior a US$ 940 milhões em seu complexo minerador de vanádio e titânio no município de Maracás, Centro-sul baiano. Segundo a empresa, o aporte financeiro faz parte de um ambicioso plano de expansão, que inclui US$ 480,1 milhões para a construção de uma nova planta de pigmento TiO, US$ 22 milhões para a expansão da planta de ilmenita e US$ 440,4 milhões em investimentos de sustentação. O plano de investimentos é respaldado por um novo estudo técnico que demonstra significativo aumento nas reservas minerais do projeto. Segundo o documento, a operação agora possui um Valor Presente Líquido de US$ 1,1 bilhão, com projeção de gerar US$ 3,8 bilhões em fluxo de caixa ao longo de sua vida útil, que foi estendida até 2054. “Os resultados do nosso relatório técnico de 2024 demonstram claramente o potencial de longo prazo da operação de vanádio e titânio de Maracás Menchen”, afirma Daniel Tellechea, CEO Interino da Largo. O executivo destaca que o projeto fortalecerá a posição da empresa como fornecedora estratégica de materiais críticos nas Américas. A nova planta de pigmento TiO, que será construída em Camaçari, na Bahia, terá capacidade inicial de 30 mil toneladas por ano em 2029, atingindo 100 mil toneladas anuais em 2031. Já a planta de ilmenita aumentará sua capacidade dos atuais 100 mil para 265 mil toneladas por ano até 2029. O projeto também inclui a instalação de um segundo forno em 2027 para aumentar a capacidade das operações de vanádio. Com os investimentos, a empresa projeta produzir ao longo da vida útil da mina 346,6 mil toneladas de pentóxido de vanádio, 7,77 milhões de toneladas de concentrado de ilmenita e 2,49 milhões de toneladas de pigmento de TiO. O vanádio de alta qualidade, é crucial para o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento de energia e aplicações aeroespaciais. O projeto em Maracás representa um dos maiores investimentos do setor de mineração na Bahia nos últimos anos e deve contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico da região.