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Exército liberou armas para 5,2 mil condenados por tráfico de drogas e outros crimes, diz TCU

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o Exército emitiu licenças de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) para condenados por crimes como tráfico de drogas e homicídio, além de pessoas com mandados de prisão em aberto. O documento foi revelado pelo Estadão e obtido pelo blog da Andréia Sadi. O relatório sigiloso trata do controle de armas entre 2019 e 2022, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), em resposta a uma Solicitação do Congresso Nacional. O TCU obteve cópia dos bancos de dados do Sistema de Gerenciamento de Armas e do Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições, o que possibilitou análises e cruzamento de dados com diversas bases. De acordo com o TCU, a “comprovação de idoneidade dos requerentes de registro possui sérias fragilidades”. Pessoas em cumprimento de pena puderam obter, renovar ou manter os Certificados de Registro (CR). Segundo o relatório, 1.504 pessoas tinham processos de execução penal ativos no momento do pedido e não foram barradas. Outras 2.993 foram condenados depois do pedido. O Exército liberou ainda o registro para 1.056 pessoas com mandados de prisão em aberto. Outras 1.737 tiveram decretação de prisão após a solicitação. Além disso, foram concedidos registros para condenados por tráfico de drogas, homicídio, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo – tanto de uso permitido como restrito-, disparo de arma de fogo, entre outros. Informações Metro 1.

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