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Esportes da Sorte usava o jogo do bicho para lavar dinheiro, diz relatório da PC

Foto: Divulgação

A Polícia Civil investiga uma possível lavagem de dinheiro da  empresa Esporte da Sorte por meio do Jogo do Bicho. Relatórios do Coaf indicaram transações suspeitas envolvendo a empresa, que é alvo da Operação Integration.  De acordo com a PC, a Esportes da Sorte está diretamente ligada à Banca Caminho da Sorte, que operava o jogo do bicho, e utilizava o site de apostas para dissimular os ganhos. A suspeita surgiu a partir de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).  Nas investigações, foi apreendido um caderno com detalhes de apostas e prêmios do jogo do bicho e das apostas esportivas. Também foram encontradas provas de que a empresa Esportes da Sorte tinha operações ilegais disfarçadas de atividades regulares. A investigação iniciou em dezembro de 2022, quando foram apreendidos R$ 180 mil em espécie na sede da Banca Caminho da Sorte, no bairro de Afogados, em Recife, o que configurou a prática da “contravenção penal do jogo do bicho”. O documento também menciona Darwin Henrique da Silva, pai do CEO, apontado por sua suposta atuação no jogo do bicho pela Banca Caminho da Sorte. Os policiais também descobriram que o site da empresa investigada era operado pela Gaming N.V., uma companhia registrada em Curaçao. No relatório, o delegado ressalta a prática de lavagem de dinheiro para ocultar a origem dos recursos movimentados pelas empresas. O responsável pela empresa, Darwin Henrique da Silva Filho, foi preso na quinta-feira (5), com sua esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola.

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