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Emprego com carteira assinada teve crescimento de 16,5% em 2024; segundo Caged

Foto: Vitor Vasconcelos / Secom PR

O saldo de empregos com carteira assinada em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). De acordo com o sistema, que mede o emprego com carteira formal no país, em 2024 o saldo foi de 1,69 milhão de postos de trabalho, contra 1,4 milhão de 2023. Segundo as informações do Novo Caged, já são 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país desde janeiro de 2023. O estoque, ou seja, o número de trabalhadores na ativa com carteira assinada, fechou o ano com 47,21 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao do ano anterior, quando eram 45,51 milhões. Em dezembro de 2024, o saldo apresentou redução de 535 mil vagas de empregos, variação relativa de -1,12%, explicada pela sazonalidade de fim de ano. A Indústria, com 306 mil postos no ano (+3,56%), foi um setor de destaque, puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). Consolidando o acumulado do ano de 2024 (janeiro a dezembro) com o total de 2023, quando foram gerados 125.002 postos de trabalho, houve crescimento de 431.891 empregos formais no setor. A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%). O resultado positivo foi registrado nas 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%). Com a retração típica no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

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