
Em entrevista coletiva na quarta-feira, 13 de novembro, em meio à programação da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP29) em Baku, no Azerbaijão, o vice-presidente e chefe da missão brasileira, Geraldo Alckmin, ressaltou a relevância do compromisso brasileiro de reduzir drasticamente as emissões líquidas de gases de efeito estufa no país até 2035. “Gostaria de destacar a meta ambiciosa do Brasil, país que cresce mais de 3% ao ano em sua economia, estabelecendo um objetivo de redução de até 67% comparativamente a 2005”, frisou Geraldo Alckmin. Ele se refere ao compromisso do Brasil em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), entregue nesta quarta ao Secretário-Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell. A NDC é um plano de ação climática que estabelece metas de cada país para reduzir emissões de gases de efeito estufa (GEE). No documento, o Brasil se compromete a uma redução no intervalo entre 59% e 67%. “Mais do que um número, um percentual, uma meta, temos aqui um novo paradigma para o desenvolvimento econômico e social do nosso país, que, em última instância, faz sustentar de forma duradoura a redução de CO2”, completou a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima). Além de Geraldo Alckmin e Marina Silva, participaram da coletiva o embaixador André Corrêa do Lago, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, e Ana Toni, secretária Nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente.