
A doação de sangue nas unidades de captação da Bahia está sendo afetada pelos casos de dengue registrados no estado, uma vez que as pessoas que contraíram a doença não podem realizar o procedimento. AS informações são do Metro 1. A líder de captação do GSH Banco de Sangue de Salvador, Érica Santana, afirmou que o Governo Federal deve fornecer os cuidados necessários para evitar a propagação da doença. “Estamos seguindo o protocolo do Ministério da Saúde em relação aos doadores que tiveram dengue, para garantir a melhor qualidade possível do sangue coletado. Então, todos que tiveram dengue recentemente, ou tiveram contato sexual com alguém que teve nos últimos 30 dias, ou ainda tomou a vacina contra a doença, devem aguardar 30 dias para doar novamente. Nos casos de dengue hemorrágica, o resguardo deve ser de 6 meses após a recuperação completa”, explicou. Com avanço no número de casos, as unidades GSH acabam enfrentando o mesmo desafio recorrente: a necessidade de reposição de seus estoques. “O aumento de diagnósticos da dengue e outras viroses faz com que mais pessoas precisem de transfusões, intensificando a necessidade de bolsas de sangue. Estamos com um déficit de 80% nas doações há um tempo, e precisando urgente da colaboração de novos doadores também”, completou Érica.