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Com 5 mil casos registrados no país, Ministério da Saúde alerta para disseminação da febre oropouche

Foto: Reprodução/Sesab

O Ministério da Saúde divulgou um novo boletim epidemiológico que aponta um crescimento da febre oropouche no Brasil. As informações são do Metro 1. Até agora, segundo a pasta, já foram registrados 5.102 casos da doença. Entre eles, 2.947 foram registrados na Amazônia e 1.528 em Rondônia. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, no entanto, alertou para o espalhamento da doença no país.  “Há algumas semanas está acontecendo um espalhamento para outras regiões do Brasil. A gente não está só naquela concentração na Região Norte, que foi o primeiro momento. A gente acreditou que ia ficar concentrado, mas vimos que houve um espalhamento”, alertou.  “Introduzimos a vigilância dessa nova doença, fizemos a construção das orientações para observação clínica. A gente não tinha nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede Lacen [laboratórios centrais] e, por isso, estamos conseguindo captar, fazer o diagnóstico correto para essa doença. Estamos monitorando de perto e entendendo melhor essa nova arbovirose”, esclarece. Na Bahia, até o dia 7 de maio, 356 casos de febre do oropouche já haviam sido confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Há também registros confirmados e em investigação no Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. A faixa etária mais afetada, segundo o ministério, está entre 20 e 29 anos. A doença é transmitida principalmente por mosquitos e se apresenta como uma virose muito parecida com a dengue. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo, dores abdominais e moleza. Ainda não há tratamento específico, por isso a Secretaria de Saúde do estado reforça a necessidade da população continuar com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.

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