A família Bolsonaro tornou-se alvo de uma investigação após a polícia federal descobrir uma espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para tentar proteger Flávio Bolsonaro (PL) quando era deputado estadual do Rio de Janeiro. A Abin também espionava de forma ilegal desafetos políticos, magistrados e jornalistas na época em que Alexandre Ramagem era diretor da instituição. O tema foi discutido no programa Três Pontos, da Rádio Metropole, da quinta-feira (18). O jornalista Bob Fernandes ressaltou a gravidade do caso por envolver diversas repartições públicas com o intuito de proteger Flávio e o restante da família Bolsonaro. “Essa operação envolveu o presidente da república, a receita federal, o Coaf, a Abin, o gabinete de segurança institucional, a omissão da Polícia Federal e muito grave, as forças armadas”, afirmou. “Essa operação e toda essa gente agiu para blindar o filho do presidente da república, mais uma na lista de intermináveis crimes do governo Bolsonaro e da família. Crimes, tudo isso, segundo a polícia federal. Crime gravado em áudio e gravado pelo Ramagem, que chefiava a Abin e que agora é candidato a prefeito do Rio de Janeiro”, acrescentou. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo, na segunda-feira (15), de uma conversa com Jair Bolsonaro (PL) e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, sobre o caso das “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro (PL). O áudio foi gravado por Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência. Na quarta-feira (17), Alexandre Ramagem prestou mais de sete horas de depoimento à Superintendência da Polícia Federal. Outras pessoas ainda devem prestar depoimento ao órgão.
Caso Abin: “Toda essa gente agiu para blindar o filho do presidente da república”, afirma Bob Fernandes
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