A Bahia terminou o ano de 2023 com um saldo de 71,9 mil empregos com carteira assinada. Ao longo dos 12 meses, foram 883,6 mil admissões e 811,7 mil desligamentos. Os dados do Novo Caged foram atualizados nesta terça-feira, 30 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo do estado é o maior da região Nordeste. O resultado foi positivo nos cinco setores da economia baiana avaliados pelo Novo Caged. O saldo foi de 47.795 nos Serviços, 14.900 no Comércio, 6.002 na Agropecuária, 2.479 na Indústria e 748 na Construção. Na divisão por municípios, Salvador foi a cidade que mais gerou oportunidades de emprego formal no estado em 2023. O saldo foi de 18.098 vagas com carteira assinada na capital do estado. Na sequência aparecem Lauro de Freitas (10.711), Feira de Santana (6.138), Luís Eduardo Magalhães (2.316) e Vitória da Conquista (1.978). No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+41.990). Baianos com ensino médio completo foram os principais atendidos (+72.526) com as vagas. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 62.243. O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 886.256 postos de trabalho (+4,4%), com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (380.752) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (204.859). O segundo maior crescimento ocorreu no setor de Comércio, com saldo de 276.528 postos de trabalho (+2,9%), explicado pela forte aceleração do setor no quarto trimestre, tendo o Comércio Varejista de Mercadorias gerado 39.042 vagas e Minimercados 13.967, além do Comércio de Combustíveis para veículos que gerou 15.002 postos no ano. A Construção Civil, com um saldo de 158.940 (+6,6%), ficou em terceiro, seguido pela Indústria, que gerou 127.145 postos de trabalho (+1,5%) e a Agropecuária com 34.762 postos de trabalho (+2,1%) gerados no ano.
