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 “As prioridades do nosso governo são educação e saúde pública”, diz Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2024, na Universidade de Brasília, nesta terça-feira, 30 de janeiro. Na ocasião, ele deixou claro quais são os focos principais da atuação do Governo Federal. “As prioridades do nosso governo são duas: a educação e a saúde pública. E, em terceiro lugar, a cultura, porque sem cultura nenhum país vai a lugar nenhum“, afirmou. Iniciada no último domingo, 28 de janeiro, a Conae 2024 pretende contribuir para a construção do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período de 2024-2034. O tema central da conferência é “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantir a educação como um direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”. “Agora que nós estamos apenas há um ano no governo, que já conseguimos repor mais de 82 políticas públicas que tinham sido desativadas, que já voltamos a consertar a educação nesse país, que já voltamos a fazer o nosso PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), que já conseguimos fazer o nosso Conae, depois de seis anos sem fazer uma reunião. Depois de seis anos sem aumentar o preço da merenda escolar nesse país, sem repassar dinheiro para o fundo de ciência e tecnologia, depois de seis anos de negacionismo, cá estamos nós cheirando e exalando democracia conquistada pelo povo brasileiro”, destacou Lula. O presidente lembrou de anúncios recentes do governo na área da educação, como o lançamento do programa Pé-de-Meia e a instalação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em Fortaleza (CE). “Quero repetir aqui: qualquer dinheiro em educação tem que ser analisado como a rubrica de investimento e não de gasto”, frisou. “A verdade é que a elite que governou esse país durante todos esses anos não gostava de ver pobres estudando”, afirmou Lula, após citar a demora do Brasil em ter a sua primeira universidade, criada em 1920, enquanto países vizinhos, como Argentina e Peru, já tinham há séculos. “Tem gente que não aceita o fato de nós estarmos governando, de termos realizado a Conae, que não aceita o fato de a gente ter colocado cota nesse país para que o povo negro pudesse ter oportunidade igual a todo mundo, que não admite que a gente coloque indígena na universidade, que não quer que a gente coloque uma filha de empregada doméstica para ser médica, doutora. Esse é o preconceito que está arraigado na nossa cultura”, argumentou. Dirigindo-se à plateia, o presidente pediu a participação da sociedade no sentido de garantir que as políticas públicas promovam a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. “Vocês têm a responsabilidade de nos cobrar e de nos ajudar a fazer as coisas que nós temos que fazer”, disse.

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