Mesmo após entrar em acordo com o Governo Federal, a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes) informou que a categoria irá continuar com a paralisação das atividades em universidades e institutos federais por tempo indeterminado. Assembleias foram realizadas na terça-feira (28) e a categoria teve maioria de votos para manutenção da greve. Os professores reivindicam reajuste salarial de 7,06% em 2024, de 9% em janeiro de 2025 e de 5,16% em 2026. Entretanto, o governo negou o aumento deste ano, oferecendo 9% em 2025, e 5,16% em 2026. Com a proposta, a classe de trabalhadores decidiu manter os protestos para o reajuste salarial, que já dura mais de 50 dias sem aulas em 63 instituições espalhadas pelo Brasil. Dentre elas, estão a Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb). Segundo publicação da Folha de São Paulo, a votação pela manutenção do estado de greve já era prevista, visto que o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), negou a proposta do governo para negociação salarial. A divergência com a Proifes indica que as instituições têm posturas distintas em relação às demandas.
Apesar de acordo com governo, sindicato de professores mantém greve nas universidades federais
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